Missa de sétimo dia de Rita Lee emociona fãs na Paróquia São Pedro e São Paulo. A cerimônia aberta ao público e transmitida ao vivo pelo YouTube reuniu familiares, amigos famosos e mais de 200 fãs.
O padre Marcelo Leite ressaltou a importância de honrar a memória de Rita Lee com alegria, destacando que a eucaristia era um momento para fortalecimento, animação e consolo. Ele expressou sua admiração pela cantora e revelou que a música "Ovelha Negra" tinha um significado especial, sendo uma fonte de inspiração para muitas famílias.
Assista a gravação da missa
A presença de amigos famosos também marcou a cerimônia, com Pitty, Astrid Fontenelle e Marisa Orth entre os presentes. Marisa Orth expressou seu pesar por não ter comparecido ao velório, devido a uma doença, e enfatizou a importância de Rita Lee em sua vida.
A morte de Rita Lee, anunciada nas redes sociais no dia 08 de maio, trouxe tristeza para seus fãs em todo o país. A cantora lutou contra um câncer de pulmão desde 2021 e faleceu em sua casa, cercada pelo amor de sua família. O velório, realizado no Planetário do Parque Ibirapuera, foi um momento de despedida marcado por emoções.
Rita Lee a rainha do rock do Brasil
Rita Lee, considerada a rainha do rock nacional, deixou um legado imensurável na música brasileira. Mesmo durante o tratamento contra o câncer, ela lançou seu último single, "Changes", em parceria com o marido Roberto de Carvalho e o produtor Gui Boratto. Sua força e talento continuam a inspirar gerações de artistas e fãs.
Nos últimos anos, Rita Lee optou por viver em um sítio no interior de São Paulo, ao lado de sua família. Sua presença pública mais recente foi em abril, quando acompanhou, de casa, a homenagem feita ao seu legado no programa "Altas Horas". O Brasil perdeu uma grande artista, mas seu legado permanece vivo e continuará a encantar o público por gerações.
O cantor Ed Motta falou ao vivo em seu canal do YouTube sobre o compositor Raul Seixas, falecido em 1989, aos 44 anos. O artista afirmou que o roqueiro baiano se opôs aos colegas e apoiou o sistema da gravadora, lembrando que o autor Paulo Coelho foi quem escreveu as letras de Raul.
"Raul Seixas teve um terrível defeito de caráter na vida: era funcionário de uma gravadora, ou seja, trabalhava com os colegas", começa Ed Motta. "Não tenho medo de falar contra o Raul Seixas, ele é um babaca*, é péssimo musicalmente e fala tudo", disse.
"Quem fez a melhor coisa que ele fez, e isso foi a palavra, foi o Paulo Coelho. Então esse cara é um idiota, é uma gravadora que fez alguns discos, entendeu? Aí vem a negada: 'canta Raul'. é isso, bicho? Uma pessoa desqualificada, foda-se!", acrescentou. Nas redes sociais, as falas de Ed Motta não foram bem recebidas pelos fãs.
Crítica dos fãs a Ed Motta
Nas redes sociais, as falas de Ed Motta não foram bem recebidas pelos fãs. "Droga Edmota! Eu te amo, mas por favor me ajude... é difícil", declarou um usuário do Twitter. "O que aconteceu com a cabeça de Ed Motta, leve crítica a Raul Seixas?? Kkkkkkk", disse outro. "Ed Motta parece colunista de jornal que ninguém lê, apenas uma opinião vazia", criticou outro.
Quem foi Raul Seixas?
Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945 - São Paulo, 21 de agosto de 1989) foi um cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical da CBS, durante sua estada na cidade do Rio de Janeiro e, por vezes, é chamado de Pai do Rock Brasileiro e Maluco Beleza. Sua obra musical é composta por dezessete discos lançados durante 26 anos de carreira. Seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como Let me Sing, Let me Sing. Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968) foi produzido quando integrava o grupo Raulzito e os Panteras.
O novo Trailer mostra uma batalha entre Doutor Estranho, Homem-aranha e Wolverine.
A Marvel Studios brindou seus fãs com um novo trailer de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, o aguardado segundo filme solo do mago Stephen Strange (Benedict Cumberbatch), deve escancarar as portas do Multiverso no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Em meio a maiores noções sobre as ameaças e alianças que aguardam o herói na nova aventura, dirigida por Sam Raimi (Homem-Aranha), a prévia trouxe diversos momentos que merecem atenção dos fãs.
A prévia abre com Strange sendo atormentado por sonhos apocalípticos que o trasportam para cenas de combate sanguinárias. Um deles o coloca em um mundo devastado, onde apenas parte do Sanctum Sanctorum resta de pé e o chão está coberto de ossos. Nessa realidade, uma grande escadaria se estende do antigo quartel-general de Strange até os céus, em um visual impressionante e assustador.
Assista o trailer do Doutor Estranho
Com direção de Raimi, das trilogias Evil Dead e Homem-Aranha, a sequência de Doutor Estranho chegará aos cinemas em 5 de maio de 2022.
História
O diretor e co-roteirista de Doutor Estranho, Scott Derrickson, tinha planos para uma sequência em outubro de 2016. Ele assinou para retornar como diretor em dezembro de 2018, quando foi confirmado o retorno de Cumberbatch. O título do filme foi anunciado em julho de 2019 junto com o envolvimento de Olsen, enquanto Bartlett foi contratada para escrever o filme em outubro. Derrickson deixou o cargo de diretor em janeiro de 2020, citando diferenças criativas. No mês seguinte, Waldron juntou-se ao projeto e Raimi assumiu como diretor em abril de 2020. As filmagens começaram em novembro de 2020 em Londres, mas foram suspensas em janeiro de 2021 devido à pandemia de COVID-19. A produção foi retomada em março de 2021 e concluída em meados de abril em Somerset. As filmagens também ocorreram em Surrey.
Do Hypeness - Todo grande fã dos The Beatles que se preze já ouviu falar ao menos no coletivo The Fool, que trabalhou com a banda no final dos anos 60. Pra quem não é beatlemaniaco e não sabe recitar cada detalhe de cada página da história da maior banda de todos os tempos, o grupo de artistas e designers holandeses é um dos grandes responsáveis pelas cores explosivas e misturadas, as formas e temas que marcaram a psicodelia da época. Entre batas coloridas, sobreposição de cores e tecidos, estrelas, planetas e temas místicos, o The Fool foi pioneiro ao desenhar, colorir e decolar a estética que tanto marcou e influenciou o final da década de 60 em um dos mais emblemáticos momentos do século XX.
O nome The Fool veio da carta de tarô “O Louco”, e o grupo foi criado originalmente pelos artistas holandeses Simon Posthuma e Marijke Koger como uma dupla de estilistas assinando roupas e obras de arte. O grupo foi descoberto enquanto vivia em Ibiza em uma reportagem para o jornal The Times em 1967 mostrando suas roupas coloridas e criações. As cores e formas eram tão radicalmente diferentes da forma de se vestir dos jovens de então, que reza a lenda que no dia seguinte da reportagem o The Fool era o assunto entre a juventude de Londres – e naturalmente também chamou a atenção dos Beatles como líderes da geração.
A parceria com os Beatles começou através do empresário da banda, Brian Epstein, que inicialmente contratou o grupo para desenhar as filipetas e pôsteres de divulgação, até que um dia, John Lennon e Paul McCartney apareceram sem aviso prévio no apartamento de Marijke em Londres: ela leu o tarô para os dois, e reza a lenda que foi de tal evento que Paul tirou a inspiração para escrever a clássica canção “The Fool on the Hill”. A arte do The Fool impressionou a dupla, que não teve dúvidas em contratar o grupo para criar o figurino das duas filmagens que a banda viria a fazer: a apresentação da música “All You Need is Love” na primeira transmissão via satélite ao vivo para todo o mundo – assistida por mais de 700 milhões de pessoas em 25 de junho de 1967 – e o filme Magical Mistery Tour.
Apple Boutique
A grande criação do The Fool em parceria com os Beatles, porém, foi a Apple Boutique, uma loja que vendia roupas e acessórios psicodélicos para a juventude londrina – e que se anunciava com impacto desde sua inauguração, em dezembro de 1967, não só por ter os Beatles como proprietários, mas também por um imenso mural colorido e que cobria todo o prédio 94 da Baker Street. E o The Fool assinava a criação de tudo, desde a decoração e mural, até as roupas e acessórios que moveram multidões ao local.
O sonho de “um lugar lindo onde pessoas lindas podem comprar coisas lindas”, como definiu McCartney, durou pouco: pouco tempos depois da abertura o mural teve de ser pintado por ordem da prefeitura de Londres, as peças eram muito caras para serem feitas, os roubos de roupas e acessórios eram constantes, o caos era quem cuidava das finanças e da administração do negócio, e a Apple Boutique fechou em julho de 1968. A parceria, porém, seguiu, e o grupo desenvolveu diversas peças imortais para os Beatles: pinturas nos pianos de John e Paul, em um carro de George Harrison, assim como a arte do envelope interno do disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.
O grupo não trabalhou somente com os Beatles, tendo criado figurinos para a banda The Hollies, assim como a capa do disco Evolution, figurinos de show para o Procol Harum, assim como figurinos e desenhos especiais para os instrumentos da lendária banda Cream: a guitarra de Eric Clapton, o baixo de Jack Bruce e a bateria de Giger baker foram pintadas com as cores e a estética do grupo para a turnê de 1967, e muito mais.
O The Fool ainda lançaria um disco próprio. e realizaria, em Los Angeles, o maior mural do mundo até então, na parte exterior do teatro Aquarius para uma montagem da peça Hair, em 1968. Em seguida o grupo se separaria e cada um tomaria o próprio rumo: Marijke até hoje vive em Los Angeles, pintando e criando, como uma artistas e designer que ajudou a dar cor e cara à década de 60 como um dos períodos mais transformadores da cultura recente.
Os Beatles foi aquele momento na história que veio para eternizar a atitude, ousadia e vida da juventude.
Há 42 anos, em 30 de novembro de 1979, o Pink Floyd lançava a ópera rock The Wall, seu 11° álbum de estúdio e último com a formação clássica da banda.
Seguindo a tendência dos três discos de estúdio anteriores da banda, The Wall é um álbum conceitual, tratando de temas como abandono e isolamento pessoal. O trabalho, no entanto, apresenta um estilo mais duro e teatral do que os lançamentos anteriores, resultado do domínio quase total do baixista Roger Waters sobre a direção criativa do Pink Floyd: lançado como álbum duplo, todas as suas 26 faixas são assinadas pelo músico, que ainda canta em todas - com participações pontuais do guitarrista David Gilmour nos vocais e na co-autoria de algumas canções.
O tecladista Richard Wright, por sua vez, enfrentava uma crise conjugal, agravada por seu problema com drogas, e não contribuía substancialmente com composições do grupo desde Wish You Were Here (1975). Decepcionado pela ausência de colaborações de Rick com o Pink Floyd, Waters expulsou-o da banda durante a produção de The Wall. O tecladista, entretanto, continuou envolvido na gravação do álbum e na posterior turnê promocional do trabalho como um músico pago. The Wall, portanto, foi o último trabalho do Pink Floyd a contar com a participação do quarteto formado por Waters, Wright, Gilmour e Nick Mason.
A ideia por trás de The Wall foi concebida, inicialmente, durante a turnê In The Flesh, em 1977, quando a frustração do baixista e letrista Roger Waters para com seus espectadores tornou-se tão aguda que ele se imaginou construindo um muro entre o palco e o público. O resultado em The Wall é em uma ópera rock centrada em Pink, um personagem fictício baseado em Waters -- seus medos, traumas, além de algumas características de Syd Barrett. As experiências de vida de Pink começam com a perda de seu pai durante a Segunda Guerra Mundial, e continuam com a ridicularização e o abuso de seus professores, com sua mãe superprotetora e, finalmente, com o fim de seu casamento. Tudo isso contribui para uma auto-imposta isolação da sociedade, representada por um muro metafórico.
A capa é uma das mais simples do Pink Floyd. Contém uma parede de tijolos brancos e nenhum texto. Waters tinha deixado de falar com o designer da Hipgnosis, Storm Thorgerson, alguns anos antes, quando tinha incluído a capa de Animals (1977) em seu livro Walk Away Rene, e The Wall é, portanto, a primeira capa de álbum do Pink Floyd desde The Piper At The Gates Of Dawn (1967) a não ser criada pela agência. Alguns lançamentos incluiriam o famoso letreiro manuscrito do nome da banda e título do álbum pelo cartunista Gerald Scarfe.
Shows da turnê do The Wall
Durante cada show da The Wall Tour, um muro de doze metros de tijolos de cartolina era gradualmente construído entre a banda e o público. Lacunas permitiram que os espectadores vissem várias cenas na história, como animações feitas por Scarfe sendo projetadas nas partes concluídas do muro. Vários personagens da história foram feitos como insufláveis gigantes, incluindo um porco, devidamente equipado com um logotipo composto por martelos cruzados.
Na ocasião de seu lançamento, The Wall dividiu a crítica e preocupou os executivos da gravadora, temendo pelo fracasso de um álbum duplo. O trabalho, no entanto, provou-se um enorme sucesso comercial, atingindo o topo das paradas da Alemanha, Austrália, Áustria, Nova Zelândia, Noruega, Países Baixos, Suécia e Estados Unidos -- permanecendo no #1 da Billboard por 15 semanas --, além do #3 no Reino Unido. O single "Another Brick In The Wall (Part. 2)" também esteve em várias paradas ao redor do mundo.
The Wall é um dos álbuns conceituais mais conhecidos da música e é o segundo disco mais vendido do Pink Floyd, vendendo mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo -- atrás apenas de Dark Side Of The Moon (1973), com cerca de 50 milhões de unidades vendidas.